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INE confirma hoje se economia recuperou o valor que tinha em 2010

28 de fevereiro de 2018 às 09:16
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Na estimativa rápida que publicou há duas semanas, o INE divulgou que o PIB cresceu 2,7% no conjunto do ano passado.

O INE divulga esta quarta-feira o valor do PIB em termos reais em 2017, que, confirmando-se o crescimento de 2,7% em termos anuais, deverá ter recuperado o valor que tinha em 2010, antes da crise económica.

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Na estimativa rápida que publicou há duas semanas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% no conjunto do ano passado, alcançado o ritmo mais elevado desde 2000.

Hoje, o INE divulga mais informação sobre as contas nacionais do quarto trimestre de 2017, como a composição desse crescimento (com destaque sobretudo para o contributo da procura interna, que reflecte, uma aceleração do investimento) e o valor do Produto Interno Bruto (PIB), entre outros.

"É provável que com o crescimento de 2017 o PIB em termos reais [que exclui os efeitos da inflação] tenha atingido os valores de 2010. Os valores pré-‘troika’, pré-crise orçamental", antecipou à agência Lusa António Ascensão Costa, economista do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

Ou seja, se o INE confirmar o crescimento de 2,7% do conjunto do ano, a economia portuguesa, em termos reais, deverá ter ultrapassado os 179 mil milhões de euros, aproximando-se do valor que apresentava em 2010, quando rondava os 179,4 mil milhões de euros.

Recorde-se que entre 2011 e 2013 a economia portuguesa perdeu 12 mil milhões de euros do seu valor, levando depois quatro anos a recuperar o valor perdido durante a crise económica.

O INE deve confirmar hoje também o crescimento do quarto trimestre em termos homólogos e em cadeia, 2,4% (abrandando ligeiramente face aos 2,5% no terceiro trimestre) e 0,7% (superior em 0,2 pontos percentuais ao trimestre anterior), respectivamente.

A confirmar-se, o crescimento do PIB fica ligeiramente acima da última previsão do Governo para o conjunto do ano passado, que era de 2,6%, mas acabou por ser mais favorável do que o crescimento de 1,5% previsto inicialmente pelo Ministério das Finanças no Orçamento do Estado para 2017 (OE2017).

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