Sábado – Pense por si

Estado investiu milhões de euros em obras sem uso e utilidade

Cátia Andrea Costa 17 de junho de 2019 às 08:47

Grande parte dos investimentos teve comparticipação de fundos comunitários. Investigador diz que o problema foi a falta de "racionalidade territorial".

Em Carrazeda de Ansiães, a Câmara decidiu construir, no início da década de 2000, um cemitério que custou cerca de 1,3 milhões de euros. Mas o equipamento nunca funcionou. Tal como o viaduto construído sobre a Estrada Nacional 101 - tem cerca de 30 anos e nunca serviu para nada por falta de acessos. Em Freixo de Espada à Cinta, as piscinas cobertas semiolímpicas estão fechadas: o investimento foi de três milhões de euros. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Justiça para José e Nívia Estevam

A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".

Os portugueses que não voltaram

Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.