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Dielmar fecha, mas indústria têxtil está bem. "Todos os dias chegam pedidos de mão de obra"

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 03 de agosto de 2021 às 18:00

Associação do setor têxtil está ótimista para os próximos anos, mas avisa que é preciso capacidade de adaptação por parte das empresas. "Não há outro setor em Portugal com uma perspetiva de crescimento tão grande como o têxtil". Ainda assim, uma das mais antigas empresas de têxtil portuguesas vai fechar portas.

Quando a seleção portuguesa de futebol foi campeã da Europa, os jogadores levantaram a taça vestidos com fatos produzidos em Alcains, pela Dielmar. Fatos como aqueles eram produzidos desde 1965 e a empresa liderada por Ana Paula Rafael sempre deu nas vistas, quer pela qualidade, quer pelo facto de ser das fábricas mais antigas do país. Resistiu à crise do setor têxtil, em 2010, mas o seu caminho chegou agora ao fim e a empresa abriu a porta ao despedimento de cerca de 300 trabalhadores. 

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".