NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
No caso do crédito habitação, "oBanco CTTregistou em 2018 menos de uma reclamação por mês", pelo que "é um número incipiente", disse fonte oficial dos CTT.
"O rácio é elevado porque a metodologia desfavorece os bancos recentes. Numa carteira que começou a ser construída poucas reclamações têm mais expressão do que quando comparamos o mesmo rácio com instituições que oferecem crédito habitação há décadas e que têm uma carteira constituída", explicou a mesma fonte.
Já no caso das contas à ordem, "é de salientar a redução expressiva dos rácios de reclamações do Banco CTT. No caso das contas depósito, o rácio do Banco CTT caiu cerca de 60%, evoluindo de 1,91 em 2017 para 0,81 em 2018 (enquanto o rácio no mercado se manteve em 0,26)", concluiu a mesma fonte.
De acordo com o Relatório de Supervisão Comportamental doBanco de Portugal, hoje divulgado, por cada 1.000 contratos de crédito à habitação e hipotecário, o Banco CTT recebeu 5,65 reclamações em 2018, seguindo-se o Santander Totta, com 1,45 reclamações por cada 1.000 contratos, e o BBVA, com 1,44.
Seguem-se, nos bancos mais reclamados nestes contratos de crédito, Banco BIC (1,31), Bankinter (1,27), Montepio (1,19), Deutsche Bank (1,15) e Novo Banco (0,94).
Também nas contas de depósitos os CTT lideraram as queixas dos clientes, com 0,81 reclamações por 1.000 contas de depósito à ordem.
Contudo, neste caso, a distância para os seguintes bancos mais reclamados é menor: Deutsche Bank (0,51 reclamações por 1.000 contas), Bankinter (0,50), BBVA (0,50), Santander Totta (0,32), BPI, ActivoBank e Novo Banco (todos com 0,31) e BIC (0,29).
Já no crédito aos consumidores liderou as reclamações a Caixa Leasing and Factoring (da Caixa Geral de Depósitos), com 2,04 reclamações por 1.000 contratos, seguindo-se o Wizink Bank (0,95) e o VolksWagen Bank (0,94).
O Banco CTT aparece neste produto como o quarto com mais reclamações (0,92 por cada 1.000 contratos).
Estes dados incluem "todas as reclamações entradas no Banco de Portugal, independentemente de, na sua análise, terem sido detetados incumprimentos ou irregularidades por parte das instituições reclamadas", segundo o relatório hoje divulgado.
Já em 2017 o Banco CTT liderou a lista das instituições com mais reclamações no que respeita às contas de depósito. Liderou ainda em 2017 as reclamações no crédito aos consumidores.
Já no crédito hipotecário, em 2017, a instituição mais reclamada foi o banco BIC, seguindo-se o Banco Popular e o Santander Totta.
Em 2018, o Banco de Portugal recebeu 15.254 reclamações, um valor próximo do registado em 2017 (15.282).
Quanto a reclamações encerradas, refere o banco central que em 2018 não havia indícios de infração em cerca de 56% das reclamações encerradas (abaixo dos 62% de 2017) e que em 44% dos casos houve a resolução da situação reclamada (38% em 2017).
O prazo médio de encerramento das reclamações foi de 28 dias em 2018, abaixo dos 39 dias em 2017.
CTT afirmam que número de reclamações no Banco CTT "é incipiente"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.