Por outro lado, defende, a medida não pode constituir "um incentivo perverso à inatividade por parte das empresas", mas tem de ser um estímulo para que possam abrir portas e participar no "esforço de relançamento da economia".
O primeiro-ministro afirmou, esta sexta-feira, que procurará que a futura medida de proteção ao emprego "não tenha um peso tão pesado" na perda de rendimentos dos trabalhadores como o atual mecanismo de `lay-off´ e, idealmente, nem implique qualquer perda.
No final de um Conselho de Ministros de quase oito horas que se reuniu para fazer o balanço das medidas da segunda fase de desconfinamento e tomar decisões relativamente à terceira fase, no âmbito da pandemia de covid-19, António Costa foi desafiado a levantar o véu' sobre o mecanismo que irá substituir o atual regime de `lay-off´ simplificado, mas remeteu a decisão para a próxima reunião do Governo.
"Na próxima quinta-feira, além de avaliar a situação na Área Metropolitana de Lisboa, iremos também aprovar o programa de estabilização económica e social", afirmou.
O primeiro-ministro disse que "não se trata de fazer segredo", mas estar a ouvir as "diferentes preocupações de partidos políticos e parceiros sociais".
"Creio que é claro para todos a grande preocupação de que a medida que não implique a descapitalização da Segurança Social e uma outra, partilhada por todos, que essa medida de proteção e emprego não tenha um peso tão pesado na perda de rendimentos por parte dos trabalhadores e que, idealmente, não implique perda de rendimentos por parte dos trabalhadores", afirmou
Por outro lado, defende, a medida não pode constituir "um incentivo perverso à inatividade por parte das empresas", mas tem de ser um estímulo para que possam abrir portas e participar no "esforço de relançamento da economia".
Covid-19: Costa diz que "idealmente" futura medida de proteção ao emprego não implicaria perda de rendimentos
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".