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Coronavírus: Lufthansa solicita benefícios sociais para 87 mil trabalhadores

01 de abril de 2020 às 14:27
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O grupo, a que pertencem as companhias aéreas Lufthansa, Eurowings, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss, tem 135.000 funcionários em todo o mundo.

O grupo aéreo Lufthansa solicitou benefícios sociais para ajudar 87.000 funcionários em todo o mundo que estão sem trabalhar devido à pandemia de covid-19, dois terços dos seus trabalhadores.

A Lufthansa disse que em alguns casos os apoios solicitados têm efeitos retroativos a 01 de março, mas a maior parte é a partir de hoje.

O grupo, a que pertencem as companhias aéreas Lufthansa, Eurowings, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss, tem 135.000 funcionários em todo o mundo, mas agora só está a operar 5% dos voos.

A paragem afeta 27.000 trabalhadores da companhia Lufthansa, 9.500 da Swiss e 7.000 de Austrian.

A companhia belga Brussels Airlines, a filial de serviços técnicos Lufthansa Technik e a de "catering" LSG também são afetadas.

Na Alemanha, a Agência Federal de Emprego paga, nestas circunstâncias, ao trabalhador até 67% do salário e a Lufthansa garantiu ao pessoal de terra e ao pessoal de cabine que vai cobrir o resto, até 90% do salário.

O grupo do Lufthansa, sem saber quando vai voltar a voar com normalidade, teve que deixar em terra 700 dos seus 760 aviões devido à pandemia causada pelo novo coronavírus e solicitou estes apoios até finais de agosto.

Greve geral ou prova de vida sindical?

Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.