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CML compra 10 carrinhas eléctricas com fundo de desenvolvimento turístico

A Câmara Municipal de Lisboa vai adquirir uma dezena de veículos pesados de carga eléctricos, no valor de 417 mil euros.

A Câmara Municipal de Lisboa vai adquirir uma dezena de veículos pesados de carga eléctricos, no valor de 417 mil euros, valor que provém do Fundo de Desenvolvimento Turístico da capital.

A proposta, apresentada pelo vice-presidente da Câmara (PS), Duarte Cordeiro, foi debatida na reunião pública do executivo, que decorreu hoje nos Paços do Concelho, mas não chegou a ser votada.

Aos jornalistas, Duarte Cordeiro explicou que "uma destas carrinhas 100% eléctricas foi testada na cidade" há cerca de dois anos, no âmbito de uma parceria com as empresas Mitsubishi e Daimler, que se estendeu também a Berlim, Londres e Nova Iorque.

Depois da experiência, as empresas comprometeram-se a fabricar estas carrinhas de caixa aberta em Portugal, sendo que os 10 veículos que brevemente estarão a circular na capital se inserem nas 100 primeiras que serão produzidas, explicou o vereador.

O responsável pelos Serviços Urbanos do município explicou que estes veículos serão postos à disposição das freguesias do Parque das Nações, Belém, Santa Maria Maior, Estrela, Campo de Ourique, Avenidas Novas, Santo António, Misericórdia, Arroios e São Vicente para serem utilizados na higiene urbana.

Este é um "reforço dos equipamentos que as juntas têm, em particular em zonas de pressão turística", constituindo uma "proposta muito positiva, que responde a vários problemas", referiu o socialista.

Aos vereadores, Duarte Cordeiro precisou que este é um "investimento que vai ao encontro à expectativa que o fundo também contribua para dar conta das externalidades que o turismo cria".

O investimento de 340 mil euros, mais IVA, que totaliza 417 mil euros, é "o primeiro investimento do fundo aplicado em higiene urbana".

A proposta que foi posta à apreciação dos vereadores previa "submeter à Assembleia Municipal a prévia autorização da repartição de encargos", para "2018, 2019 e 2020, no âmbito do ajuste directo para a locação de 10 veículos automóveis pesados de carga eléctricos e prestação de serviços de manutenção e assistência, pelo período de 24 meses".

Mas perante dúvidas levantadas pelos vereadores do CDS-PP e do PSD, que pediram mais esclarecimentos relativamente ao valor do ajuste directo, a proposta foi adiada.

Por seu turno, o vereador bloquista Ricardo Robles salientou que "há muitos impactos que se reflectem no dia-a-dia de quem mora no centro de Lisboa, onde o turismo tem mais impacto".

O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, criado para financiar investimentos na cidade, é alimentado com as verbas da taxa turística e a que se juntam outros financiamentos de diferentes operadores.

No encontro foi também abordado o fecho de duas escolas na semana passada devido à existência de ratos nas instalações, tendo Duarte Cordeiro vincado que "não há nenhum caso de pragas na cidade", mas sim "respostas esporádicas".

Ainda assim, a Câmara leva a cabo "campanhas intensivas" de controlo de pragas na cidade, sendo que a última terminou em meados do ano passado, disse.

Em resposta ao vereador João Pedro Costa, do PSD, o autarca explicou que em 2017 a Câmara interveio em 1.426 ocorrências de desratização e desbaratização, valor que superou as 1279 do ano anterior.

Já em Janeiro deste ano, os serviços foram alertados para 121 ocorrências, contra 96 do primeiro mês de 2017.

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