O Banco Central Europeu anunciou na quinta-feira um novo corte nas taxas de juro e o reforço do programa de compras de activos
Cerca das 08:50 em Lisboa, o Eurostoxx 50, o índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a avançar 2,30%, para os 3.039,53 pontos.
As principais praças europeias seguiam a negociar entre os ganhos de 1,97% de Frankfurt e os de 2,07% de Madrid. Lisboa estava alinhada com a tendência das principais praças europeias e avançava 1,67%, para 4.963,20 pontos.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), o presidente Mario Draghi afirmou que as taxas de juro na zona euro podem descer ainda mais. "As taxas de juro vão ficar nos níveis actuais ou mais baixos por um longo período, para lá do fim do programa de compra de activos", que deve terminar em março de 2017, disse o presidente do BCE. Atualmente "não antecipamos que seja necessário baixar mais as taxas de juro", no entanto "as condições podem mudar", afirmou Draghi.
O BCE decidiu cortar todas as taxas de juro, passando a taxa diretora para 0%, o que acontece pela primeira vez. O conselho de governadores do BCE também reduziu a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez para 0,25%, um corte de cinco pontos base, e a taxa de depósitos passou de -0,30% para -0,40%, um corte de 10 pontos base.
O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em Abril, abriu hoje também em alta no mercado de futuros de Londres, a valer 40,76 dólares, mais 1,5% do que no fecho da sessão anterior.
Os mercados asiáticos foram impulsionados depois da decisão do banco central da China de voltar a apreciar a moeda chinesa, o yuan.
A bolsa de Xangai, na China, fechou hoje a subir 0,2%, para 2.810,31 pontos, e Shenzhen, a segunda praça financeira do país, recuou 0,29%, para 9.363,41 pontos.
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O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
