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Painel de peritos europeu que investiga o incidente divulgou esta sexta-feira o relatório preliminar.
O apagão ibérico de 28 de abril foi provocado por uma sucessão de desligamentos súbitos de produção renovável, e subsequente perda de sincronismo com a rede continental europeia, segundo o painel de peritos que investiga o incidente.
Apagão ibérico em abril devido a falhas na produção renovávelBruno Colaço
O relatório publicado esta sexta-feira, elaborado por 45 especialistas de operadores de rede e reguladores de 12 países, classifica o incidente como de "escala 3" --- o nível mais grave previsto pela legislação europeia --- e descreve-o como "o mais significativo ocorrido no sistema elétrico europeu em mais de 20 anos", afetando milhões de cidadãos e provocando perturbações graves em serviços essenciais.
De acordo com a análise da Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade (ENTSO-E, na sigla em inglês), a sequência de falhas teve início às 12h32 (hora de Bruxelas), quando diversas centrais solares e eólicas no sul de Espanha se desligaram subitamente da rede, seguidas de perdas adicionais em regiões como Granada, Badajoz, Sevilha e Cáceres. Em menos de um minuto, foram retirados mais de 2,5 gigawatts de capacidade de produção. Esta quebra reduziu a compensação reativa disponível, provocando uma escalada da tensão elétrica e desencadeando um efeito em cascata em toda a Península Ibérica.
Às 12h33, o sistema ibérico começou a perder sincronismo com a rede continental, registando oscilações de frequência e tensão que não puderam ser estabilizadas pelos planos automáticos de defesa de Portugal e Espanha. Pouco depois, as interligações com França e Marrocos também foram desligadas, consumando a separação elétrica da Península e o colapso total dos sistemas português e espanhol.
As conclusões hoje divulgadas são de caráter factual e baseiam-se nos dados recolhidos até 22 de agosto.
O relatório final, inicialmente previsto para outubro de 2026, foi entretanto antecipado para o primeiro trimestre de 2026 e incluirá recomendações concretas destinadas a evitar incidentes semelhantes não apenas na Península Ibérica, mas em toda a rede elétrica europeia.
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