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A viúva católica de 79 anos que provocou a denúncia contra a Cáritas

Entrevista à viúva que está na origem da denúncia contra a Cáritas de Lisboa: tem 79 anos, vai à missa todos os dias e gere uma herança milionária. Há mais casos que mancham outras instituições de solidariedade: do padre que andava de Porsche ao tesoureiro suspeito de desviar 1,7 milhões de euros

"Ela queria que fosse entregue à Cáritas – mas para chegar aos pobres", conta Zulmira Lino da Silva. "Ela" é Cândida Rodrigues Dias, que já com 101 anos se deslocou ao notário para fazer mais uma alteração ao testamento: à Caritas de Lisboa deixou um património de milhões, que inclui uma moradia em Lisboa, todo o dinheiro em duas contas bancárias em Portugal e um jazigo. Cândida Dias, ex-directora geral dos registos e notariado entre 1977 e 1981, pediu que a execução do testamento fosse fiscalizada – e Zulmira Silva tentou perceber como o dinheiro seria aplicado pela Cáritas na missão de ajuda aos pobres. "Se somos nós quem ajuda a sustentar a instituição, queremos saber se o dinheiro é bem gasto", afirma numa entrevista que pode ler em exclusivo na SÁBADO desta semana.

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