Sábado – Pense por si

A primeira entrevista do último presidente do Banco Espírito Santo

Joana Carvalho Fernandes 21 de janeiro de 2015 às 16:06

Máximo dos Santos teve 14 horas para pensar no convite para gerir uma empresa falida e sem funcionários. Garante que o BES "não é um banco mau"

É o único sítio no País onde é possível ler isto. No piso zero do número 28 da rua Barata Salgueiro, em Lisboa, uma placa em acrílico transparente, junto à porta de um elevador, indica: Banco Espírito Santo, piso 6. Lá dentro, num espaço de 300 metros quadrados, arrendado ao grupo Novo Banco, trabalham 17 pessoas – quase o triplo daquelas com que o BES ficou depois de, a 3 de Agosto, o Banco de Portugal o ter dividido em dois: um banco bom, a que chamou Novo Banco, e um banco mau, que ficou reduzido a três folhas de papel com activos e passivos. Dois dias antes, Luís Máximo dos Santos, 53 anos, aceitara um convite "pouco apetecível." Ganhou um segundo emprego. O presidente da comissão liquidatária do Banco Privado Português (BPP) passou a ser também o último presidente do Banco Espírito Santo. E garante que o BES "não é um banco mau".

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