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Agricultores vão ter apoio de 15 ME a fundo perdido para investir em renováveis

A verba é assegurada pelo Fundo Ambiental e operacionalizada pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a entidade que vai tratar as candidaturas dos agricultores.

O Governo vai lançar um apoio financeiro de 15 milhões de euros, a fundo perdido, para investimentos em equipamentos e infraestruturas de eficiência energética e produção e armazenamento de energia no setor agrícola, anunciou em comunicado.

Apoio de 15 ME para agricultores investirem em energias renováveis através do Fundo Ambiental e IFAP
Apoio de 15 ME para agricultores investirem em energias renováveis através do Fundo Ambiental e IFAP Pedro Brutt Pacheco/Medialivre

Podem candidatar-se ao financiamento produtores agrícolas e agropecuários, cooperativas, associações, organizações de produtores e associações de regantes, com projetos de investimento destinados à "modernização das explorações, redução dos consumos energéticos, diminuição das emissões de gases com efeito de estufa e reforço da utilização de energia de fontes renováveis".

O apoio pode atingir até 100% do montante aplicado e é pago a posteriori, através de reembolso dos investimentos realizados.

A verba é assegurada pelo Fundo Ambiental e operacionalizada pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a entidade que vai tratar as candidaturas dos agricultores.

Com este instrumento, o Governo pretende reforçar a articulação entre as políticas de ambiente, energia e agricultura, "promovendo uma transição energética eficiente e sustentável no setor agrícola", adianta o comunicado.

Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, a medida traduz "uma aposta clara na eficiência energética como fator de competitividade e de sustentabilidade ambiental da agricultura portuguesa, contribuindo simultaneamente para o cumprimento dos objetivos nacionais em matéria de clima e energia".

Citado também no comunicado, o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, sublinha que a medida vai apoiar "investimentos que contribuem para uma agricultura mais moderna" e para o aumento da "competitividade do setor, redução dos custos energéticos e melhoria do rendimento dos agricultores”.

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