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Governo canaliza 15 milhões para eficiência energética e renováveis na agricultura

Incentivo a fundo perdido, gerido pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas e financiado pelo Fundo Ambiental, pode cobrir até 100% do investimento elegível

O Governo lançou um novo apoio financeiro de 15 milhões de euros para promover investimentos em eficiência energética e energias renováveis no setor agrícola, com financiamento a fundo perdido que pode atingir 100% do investimento elegível. A dotação é assegurada pelo Fundo Ambiental e a operacionalização cabe ao IFAP.  

Governo canaliza 15 milhões para eficiência energética e renováveis na agricultura
Governo canaliza 15 milhões para eficiência energética e renováveis na agricultura Pedro Nunes

A medida destina-se a produtores agrícolas e agropecuários, cooperativas, associações, organizações de produtores e associações de regantes, com o objetivo de modernizar explorações, reduzir consumos e custos energéticos, diminuir emissões de gases com efeito de estufa e reforçar a utilização de energia de fontes renováveis, incluindo produção e armazenamento.  

Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, “esta medida concretiza uma aposta clara na eficiência energética como fator de competitividade e de sustentabilidade ambiental da agricultura portuguesa, contribuindo simultaneamente para o cumprimento dos objetivos nacionais em matéria de clima e energia”.

Já José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e do Mar, sublinha que o apoio visa “investimentos que contribuem para uma agricultura mais moderna, para a competitividade do setor, para a redução dos custos energéticos e para a melhoria do rendimento dos agricultores”.  

O apoio é concedido por reembolso das despesas realizadas. As candidaturas deverão ser submetidas no portal do IFAP, nos termos e prazos a definir em aviso a publicar no site do Fundo Ambiental.  

Prioridade adiada: a Justiça à entrada de 2026

Maioria dos problemas que afetam o sistema judicial português transita, praticamente inalterada, de um ano para o outro. Falta de magistrados do Ministério Público e de oficiais de justiça continua a ser uma preocupação central. A esta escassez humana soma‑se a insuficiência de meios materiais e tecnológicos.