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O “querido Faial” de J. P. Morgan

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 08 de julho de 2025 às 23:00

O banqueiro mais poderoso do mundo na sua altura viveu seis meses na ilha açoriana quando tinha 15 anos, para curar uma febre reumática. As cartas e um diário mostram como essa experiência formativa o marcou para a vida.

No dia 22 de fevereiro de 1906, o banqueiro mais poderoso do mundo chega ao Faial vindo da América, a bordo do seu iate Corsair III, a caminho de umas férias no sul da Europa. O porto da Horta é um ponto de escala no Atlântico e a ilha já tem um papel importante nos cabos submarinos do telégrafo. John Pierpont Morgan, ou J.P. Morgan, vai à inauguração da Commercial Cable Company e envia o primeiro telegrama da empresa para Nova Iorque. Mas o banqueiro norte-americano faz outra coisa: visita um cemitério e pára, comovido, em frente a uma campa. Aquela não era, afinal, a primeira vez que estava no Faial. 

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