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O que compram hoje 100 euros?

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 04 de setembro de 2024 às 23:00

A resposta: muito menos do que no início de 2022. O cabaz alimentar escolhido pela SÁBADO, com base nos dados da DECO/Proteste, está quase 30% mais caro. Preços estão a corrigir este ano, mas não voltarão ao que eram.

Se eu tentasse comprar hoje o mesmo cabaz alimentar que comprava há três anos e oito meses, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, com precisamente a mesma quantia – 100 euros – não conseguiria. Teria, por exemplo, de substituir a carne de novilho para estufar, cujo preço subiu 50%, por mais um frango (uma opção mais conta, já que o custo só subiu 15%); teria, ainda, de deixar o bacalhau graúdo (que aumentou 24%) na prateleira, assim como os cereais integrais para o pequeno-almoço, o fiambre para o lanche das miúdas ou as bolachas Maria. Esta é uma forma de ver as coisas – outra é observar que o mesmo cabaz alimentar que em janeiro de 2022 custava 100 euros, custa hoje nos supermercados quase 129 euros.

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