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FMI revê crescimento e emprego português em alta

17 de abril de 2018 às 14:06

O Fundo Monetário Internacional revê o crescimento português em alta para 2,4% este ano.


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Foto: LAURENT GILLIERON/EPA
Foto: LAURENT GILLIERON/EPA
Foto: LAURENT GILLIERON/EPA

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em alta a estimativa de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,4%, mas continua a estimar que o PIB avance 1,8% em 2019, abaixo do previsto pelo Governo.

De acordo com o 'World Economic Outlook' (WEO), relatório com previsões económicas mundiais divulgado hoje, o FMI melhorou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português, de 2,2% para 2,4%.

Esta nova previsão fica ligeiramente acima do estimado pelo Governo, que prevê que a economia portuguesa cresça 2,3% no conjunto deste ano, segundo o Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue na sexta-feira à Assembleia da República.

No entanto, para o próximo ano, o FMI mostra-se menos optimista do que o executivo liderado por António Costa, mantendo a estimativa de crescimento do PIB em 1,8%.

No Programa de Estabilidade, o Governo estima que a economia cresça acima de 2% até 2022, avançando 2,3% em cada um dos anos até 2020, e abrandando em 2021 e novamente em 2022, ao crescer 2,2% e 2,1%, respectivamente. O FMI contraria estas previsões e diz que é já em 2019 que a economia abranda.

Por outro lado, o Fundo está mais optimista do que o Governo no que diz respeito à redução do desemprego, estimando que fique abaixo dos 7% já em 2019, um ano mais cedo.

No WEO, o FMI prevê que a taxa de desemprego desça para 7,3% este ano e para 6,7% no próximo.

O Governo, por sua vez, antecipa que a taxa de desemprego se reduza para 7,6% este ano e para 7,2% no próximo, descendo para 6,8% em 2020, para 6,5% em 2021 e para 6,3% em 2022.

Ao contrário do executivo, o FMI estima que saldo da balança corrente se deteriore, representando um excedente de 0,2% do PIB este ano e um défice de 0,1% do PIB em 2019.

No Programa de Estabilidade, prevê-se que o excedente da balança corrente cresça para 0,7% do PIB este ano, mantendo-se nesse valor até 2020 e reduzindo-se até 0,4% do PIB em 2022.

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