13 abr 2022
13 de abril de 2022 às 14:47
Bruno Faria Lopes
Choque nos preços não desvia o Governo de manter meta do défice e de reduzir a dívida
O novo ministro das Finanças abre a sua intervenção a enaltecer o esforço feito para apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2022 "apenas cinco dias depois de o govero estar em plenitude de funções". Fernando Medina nota os "desafios urgentes" que a conjuntura coloca, o "forte contexto de incerteza" e assume que a "política de contas certas que é a que melhor demonstrou ao longo dos anos ser a que melhor ptotege os interesses dos portugueses". O governo socialista de António Costa prossegue com o mote das legislaturas anteriores sobre disciplina orçamental, com Medina a notar a dívida pública elevada.
O ministro das Finanças apongta que o novo Orçamento manterá a meta de défice da proposta chumbada, de 1,9, e que pressupõe até uma redução maior da dívida pública. "Manteremos o objectivo para o défice orçamental e projectamos uma ligeira melhoria no nosso volume de dívida pública", afirma Medina, que fala numa "diminuição muito significativa que o país precisa de fazer" na dívida.