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Costa: "Assunto acabou segunda-feira"

16 de fevereiro de 2017 às 20:46

"Ainda não ouviram o senhor Presidente da República? Isso já acabou tudo na segunda-feira", disse Costa

Para o primeiro-ministro, António Costa, o tema Caixa Geral de Depósitos esgotou-se e está "acabado" desde segunda-feira, depois do Presidente da República ter emitido um comunicado sobre a situação. Desta maneira, o chefe de Governo escusou-se esta segunda-feira a comentar novos dados em torno da CGD e das comunicações entre o ministro das Finanças e o antigo presidente do banco, dizendo que o assunto "acabou" na segunda-feira.

"O quê, ainda andam com esse assunto? Ainda não ouviram o senhor Presidente da República? Isso já acabou tudo na segunda-feira", disse Costa, questionado sobre a matéria à margem de uma iniciativa em Oeiras.

Estas foram as únicas palavras do primeiro-ministro, que aludia à nota de segunda-feira à noite do Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que declarou manter a confiança no ministro das Finanças, Mário Centeno, "atendendo ao estrito interesse nacional, em termos de estabilidade financeira".

Na terça-feira, o Presidente falou também do tema para o declarar como "encerrado", mas o alegado acordo entre o ministro das Finanças e o anterior presidente da Caixa sobre uma hipotética dispensa de apresentação de declarações de rendimentos e património no Tribunal Constitucional continua a preencher a agenda noticiosa.

António Costa esteve em Oeiras na sessão de encerramento da conferência que assinalou os 25 anos da AERLIS - Associação Empresarial da região de Lisboa.

Na ocasião, e perante dezenas de empresários, autarcas e outras figuras do mundo empresarial, o chefe do Governo abordou a "nova revolução industrial", que passa pela área digital, vincando as "vantagens competitivas" de Portugal nesta matéria: às "excelentes infra-estruturas de comunicação" o país junta uma "excelência de recursos humanos que nas últimas décadas" se formaram.

"Apostar no desenvolvimento de 'start ups' tecnológicas é tão ou mais importante como apostar na retransferência do conhecimento e capacidade de inovação nos sectores tradicionais", declarou todavia, antes de lembrar que Portugal teve "sempre sucesso" quando apostou na inovação.

Costa comentou também os dados económicos do país, nomeadamente o défice de 2016, que o ministro Mário Centeno assegurou já que não será superior a 2,1% do PIB.

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