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Quase 20 anos depois, Armindo está a ter uma segunda vida no Benfica

Carlos Gonçalo Morais 12 de março de 2025 às 23:00

Filho de um guerrilheiro e de uma vendedora de peixe, Bruma veio da Guiné-Bissau aos 12 anos para tentar a sorte no Benfica. Destacou-se no Sporting, mas acabou por sair em litígio do seu clube do coração. Desde que regressou a Portugal, vive o melhor momento da carreira.

A grande contratação do futebol português do último mercado de inverno é, afinal, um regresso ao Benfica. Em 2007, com 12 anos, quando chegou a Portugal vindo da Guiné-Bissau, Bruma foi levado por Catió Baldé – seu tutor e depois empresário – para as águias. Treinou, foi aprovado e jogou (inclusive contra o Sporting), mas a aventura durou poucas semanas. “Um dia ligam-me do Benfica a dizer que tinham decidido dispensar o Bruma. Fui buscá-lo e fomos diretos a Alcochete. Ele tinha medo de não conseguir vir a ser jogador, mas uma vontade ainda maior. E jurou-me que o Benfica ainda se arrependeria de o ter mandado embora”, relata à SÁBADO Catió Baldé.

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