Sábado – Pense por si

Quaresma dedica medalha a amigo que morreu nos incêndios

Sérgio Machado e a família morreram a 17 de Junho, em Pedrógão Grande. "A nossa vontade de jogar futebol era mais forte do que qualquer rede", recordou o jogador

O futebolista internacional português Ricardo Quaresma dedicou hoje a medalha conquistada na Taça das Confederações, de terceiro classificado, a uma das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande.

"Sérgio, esta medalha é dedicada a ti e aos teus, e a todas as famílias que sofreram nesta tragédia", escreveu o futebolista português na sua página oficial, revelando a proximidade que teve com uma das vítimas, que consigo cresceu em Sacavém.

Quaresma lembrava Sérgio Machado, mas também a família deste, todos vítimas no incêndio de 17 de Junho, que deflagrou em Pedrógão Grande e que provocou a morte a 64 pessoas e mais de 200 feridos.

"O Sérgio, tal como eu, saltou muitas vezes a vedação da escola do Covo, no bairro da fonte em Sacavém, a nossa vontade de jogar futebol era mais forte do que qualquer rede. O Sérgio, Kostadinov como era chamado, era dos mais talentosos, portista ferrenho, e sem medo de jogar bonito no alcatrão duro", acrescentou o jogador.

Na mesma mensagem, Quaresma agradece o apoio que todos deram à selecção, explicando que, apesar de todos terem dado o seu melhor, não chegou para o principal objectivo, embora tenha ficado a consolação do terceiro lugar.

"Não voltamos para casa de mãos a abanar e vamos continuar a trabalhar para dar mais alegrias aos portugueses", disse.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.