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Alemanha vence Taça das Confederações

Bastou aos alemães marcar um golo ao Chile. É a primeira vitória da Alemanha na competição

A Alemanha, campeã do mundo em título, juntou pela primeira vez ao seu historial a Taça das Confederações, ao bater na final o Chile por 1-0, com o golo a nascer de uma falha grave da defesa 'roja'.

Portugal acabou por não ter ocasião de defrontar a Alemanha - fora eliminado nas 'meias' pelo Chile e hoje, para o terceiro lugar, impôs-se ao México.

Mais uma vez, a 'Mannschaft', mesmo com a sua seleção de reserva - poucos titulares habituais jogaram -, voltou a praticar um futebol engenhoso, rigoroso e calmo, a explorar os erros de um adversário talentoso, mas por demais nervoso.

Um erro grosseiro de Marcelo Díaz, aos 20 minutos, acabou por decidir a noite, curiosamente depois de uma perdida de Alexis. Werner desarmou o desorientado defesa chileno e, ante um aflito Claudio Bravo, limitou-se a dar par Stindl, que rematou para a baliza vazia.

O Chile estava mais pressionante, com uma linha de ataque alargada e assim continuou, tanto mais que agora precisava mesmo de marcar. Passou por alguns minutos de desorientação, mas recuperou alma.

Como tem sido seu timbre, a Alemanha era complicadíssima no contra-ataque e criava ocasiões para ampliar, por Werner, Goretzka e Draxler.

Após o intervalo, a tendência do jogo manteve-se, mas agora com a 'mannschaft' a pressionar mais acima no terreno.

Nem dez minutos se passaram e o treinador Pizzi decidiu-se por alterações, agora com Leonardo Valencia a ser o homem com que se contava para orientar o meio campo.

O jogo endureceu e o árbitro perdoou um cartão vermelho a Gonzalo Jara, por cotovelada sobre Werner. Decididamente, a segunda parte já não tinha a qualidade da primeira.

O Chile deu o tudo por tudo para os últimos 20 minutos, com novas vagas de assalto à defesa germânica, que continuava fria e acertada. A grande oportunidade seria uma jogada de Alexis Sanchez, com os chilenos a pedirem penálti na jogada.

Destaque ainda para um remate 'para as nuvens' de Sagal e para um livre direto de Alexis Sanchez, a dar oportunidade a Ter Stegen para brilhar na baliza.

Muito lutou o Chile, a exemplo do que fez na final da Copa América contra a Argentina de Messi, mas agora contra a afinada Alemanha 'B' - com vários elementos a darem tudo nesta oportunidade - isso não chegou.

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