Sábado – Pense por si

Portugal - Irão: tragam o desfibrilhador!

Manuel Cardoso 26 de junho de 2018 às 07:11

Junho não é, certamente, o mês do Coração. Portugal, em poucos minutos, passou de um glorioso primeiro lugar num grupo difícil, para um possível vergonhoso terceiro posto num grupo objetivamente acessível. É assim a vida. Passámos aos oitavos, onde defrontaremos um país onde a droga é mais barata. Com exibições como as duas últimas, é bem possível que isso faça com que o Uruguai parta em vantagem - pelo menos no que toca à tranquilidade dos adeptos.

Rui Patrício - Habituados a que as forças do destino pendam para o lado lusitano, parece agora que temos a dificuldade de perdoar-lhe não ter parado, de forma miraculosa, o penálti de Ansarifard. Tirar a luvas teria sido plágio, mas podia ter, sei lá, colocado os boxers do avesso para evocar o feitiço da defesa impossível. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.