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Patrícia Mamona e Susana Costa na final do triplo salto nos Europeus

01 de março de 2019 às 15:03
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Susana Costa conseguiu a qualificação logo no primeiro salto, Mamona teve de esperar pelo último para chegar à final em pista coberta, na competição a realizar-se na Escócia.

As portuguesas Susana Costa, com melhor marca pessoal em pista coberta, e Patrícia Mamona, detentora do título, passaram hoje à final do triplo salto dos Campeonatos Europeus de atletismo em pista coberta, que decorrem Glasgow, Escócia.

Susana Costa, da Academia Fernanda Ribeiro, surgiu muito forte e arrancou o concurso com 14,28 metros - acima da marca de qualificação direta, fixada em 14,20 -, parando aí o seu esforço, para iniciar a recuperação para a final de domingo.

"Não esperava a qualificação logo no primeiro salto, mas sei que estou bem. Esta é uma marca que eu já esperava há algum tempo, mas estava com algumas dificuldades técnicas no princípio da época. Com tempo, fui-me sentindo bem e melhorando", afirmou a atleta, que conseguiu a segunda marca da sessão.

Como ela, conseguiram o apuramento direto a ucraniana Olha Saladukha (14,40) e a grega Paraskehvi Papahristou (14,28), medalha de bronze nos Europeus de há dois anos.

Com espera mais prolongada ficou Patrícia Mamona, campeã em título, que assegurou o apuramento com 14,11 metros no último salto - que lhe deu o quinto lugar da qualificação -, depois de ter feito um nulo e ter saltado 13,86, que já a deixaria apurada, mas na última posição.

"Primeiro objetivo conseguido, foi no último salto, mas eu já me sentia bem no início da competição. O nulo foi por muito pouco e acusei um pouco a pressão. Tentei marcar, foi o que fiz no segundo, mas não estava segura, e no último foi mesmo seguir mais rápido, apesar de ter medo de fazer nulo e mal toquei na tábua", referiu a atleta.

Na final, marcada para domingo, o os seis saltos a que cada uma das oito finalistas tem direito, alarga a margem de erro. "Para mim é a parte mais fixe, mais engraçada, pois todas temos esses saltos e é para arriscar, que aí ninguém tem medo de fazer nulos", concluiu a atleta.

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Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.