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"Não interessa quem marca". E se Ronaldo acabar a carreira com 999 golos?

Carlos Torres
Carlos Torres 01 de dezembro de 2022 às 10:10

O importante é ganhar e não quem faz os golos, garantem os jogadores. Mas é mesmo assim? Um golo pode mudar a história do futebol. Que o diga Ronaldo. Afinal, se tivessem determinado que ele tocou com a ponta dos cabelos na bola cruzada por Bruno Fernandes, e que deu o 1-0 frente ao Uruguai, com esse golo já teria igualado o recorde de Eusébio em Mundiais. Mas as coisas ainda podem mudar: afinal, a FIFA demorou 76 anos para reconhecer o autor do primeiro hat-trick em Mundiais.

Ilha da Madeira, ano de 2080. Cristiano Ronaldo está sentado no jardim da sua mansão, em frente ao mar, a ler um livro, quando o informam que o homem argentino que lhe tinha telefonado está ali para falar pessoalmente com ele. Meia hora depois, Ronaldo escreve nas suas redes sociais: "Afinal eu marquei mesmo 1000 golos".

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