O britânico foi o herói do primeiro dia dos Mundiais de atletismo, que hoje começaram, ao revalidar o título dos 10.000 metros, que o torna no único atleta a conquistar seis títulos consecutivos nas principais competições
No estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, Mo Farah completou a distância em 27.01,13 minutos, impondo-se à concorrência queniana - Geoffrey Kamworor (27.01,76) e Paul Tanui (27.02,83) foram prata e bronze, respectivamente - e assegurou o sexto título consecutivo nas principais competições (Jogos Olímpicos e Mundiais).
A última "derrota" de Mo Farah nos 10.000 metros, em Mundiais e Jogos Olímpicos, remonta a 2011, quando o etíope Ibrahim Jeilan foi mais rápido que o britânico nos Mundiais disputados na Coreia do Sul.
O vencedor em março da 25ª edição da Meia Maratona de Lisboa pode ainda voltar a vencer na pista que acolheu os Jogos Olímpicos Pequim2008 quando, de hoje a uma semana, correr os 5.000 metros, distância na qual também é campeão mundial e olímpico.
O medalheiro dos Mundiais de Pequim foi inaugurado pelo jovem eritreu Ghirmay Ghebreslassie que se impôs na maratona masculina, dando ao seu país a segunda medalha em Mundiais, depois da prata conseguida por Zerzenay Tadesse, nos 10.000 em 2009.
Ghebreslassie, que correu na capital chinesa a sua terceira maratona, conseguiu um tempo de 2:12.27 horas, superando o etíope Yemane Tsegay e Munyo Solomon Mutai, do Uganda, medalhas de prata e bronze, respectivamente.
Na prova rainha do atletismo de velocidade, o norte-americano Justin Gatlin obteve o melhor tempo das eliminatórias (9,83 segundos), colocando pressão no recordista e campeão mundial e olímpico, o jamaicano Usain Bolt, que correu em 9,96.
O português Yazaldes Nascimento falhou o acesso às meias-finais conseguindo o 35.º tempo, 10,16 segundos, entre os 53 atletas que disputaram as eliminatórias.
Na única final feminina do primeiro dia de competição, o lançamento do peso, a alemã Christina Schwanitz, alcançou o ouro, sucedendo à neozelandesa Valerie Adams, campeã nas quatro últimas edições.
Operada a um ombro em Setembro do ano passado, a tetracampeã mundial já regressou à competição, mas optou por não participar nos Mundiais por considerar que a sua forma física ainda não é ideal.
Um lançamento a 20,37 metros permitiu à alemã, líder do 'ranking' mundial, assegurar o título, numa prova na qual a chinesa Gong Lijiao (20,30) foi segunda e a norte-americana Michelle Carter (19,76) foi terceira.
Patrícia Mamona, com a marca de 13,74 metros, e Susana Costa, que fez três saltos nulos, falharam a qualificação para a final do triplo salto, agendada para segunda-feira.
No domingo, dia em que se disputa a aguardada final dos 100 metros masculinos, entram em acção os portugueses Tsanko Arnaudov na qualificação do peso e João Vieira e Sérgio Vieira, na final dos 20 quilómetros marcha.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
