Procuradora não tem dúvidas que o caos gerado na assembleia-geral do FC Porto, a 13 de novembro, foi um plano traçado pelo casal e antigos líderes da claque dos Super Dragões.
O Ministério Público (MP) pediu esta segunda-feira penas de prisão efetivas superiores a cinco anos para Fernando e Sandra Madureira, no âmbito da Operação Pretoriano.
A procuradora Susana Catarino não tem dúvidas que o caos gerado na assembleia-geral do FC Porto a 13 de novembro foi um plano traçado pelo casal e antigos líderes da claque dos Super Dragões. Acusa-os, por isso, de "criarem um clima de intimidação e medo".
"Deixar os arguidos em liberdade seria passar a mensagem de que podem fazer tudo", começou por justificar. "É altura de fazer justiça a todos aqueles que não se puderam expressar livremente, não puderam dizer o que pensavam e que ainda hoje vivem com medo dos arguidos, aqueles que não puderam fazer o seu trabalho e que tiveram de ir ao hospital. Estas pessoas merecem justiça. Os arguidos têm de perceber que não podem fazer o querem."
A procuradora considerou que Fernando e Sandra Madureira foram os cabecilhas do plano - daí ter pedido a pena mais pesada para o casal. Recorde-se que o ex-líder dos Super Dragões está em prisão preventiva há quase 18 meses.
Já para os arguidos Vítor Catão, Hugo Carneiro, Vítor Aleixo e o filho Vítor Bruno, a procuradora sugeriu penas mais leves.
A Operação Pretoriano conta com mais de uma dezena de arguidos. Ao todo, estão em causa mais de 30 crimes, incluindo coação agravada, ofensas à integridade física, atentado à liberdade de informação e posse de arma proibida.
A leitura do acórdão deverá acontecer nas próximas semanas.
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