Foi uma estreia de sonho para Kiptanui, que, na primeira vez em que correu a distância de 21 quilómetros, completou a prova em 1:00.05 horas, batendo o eritreu Yohanes Gebregergish e o também queniano Morris Munene Gachaga, por 11 e 12 segundos, respectivamente.
A ameaça da tempestade Felix pairava desde o início da prova. A chuva que se anunciava para a manhã acabou por dar algumas tréguas e surgiu apenas a espaços, mas o vento foi uma constante e travou mesmo o ritmo nas passagens entre Belém e Alcântara.
Longe do recorde mundial de 58.23 minutos, fixado pelo eritreu Zersenay Tadese na primeira das suas três vitórias em Lisboa (2010, 2011 e 2012) - hoje não foi além do sexto posto - a corrida revelou-se ainda assim competitiva, com 12 atletas a ficarem classificados na fasquia dos 60 minutos.
Já na prova feminina, a etíope Etagegne Woldu completou os 21 quilómetros em 1:11.27 horas e subiu ao lugar mais alto do pódio, entre as suas compatriotas Belainesh Oljira (1:11.29) e Helen Bekele Tola (1:11.33), com Filomena Costa a fechar o top-10 e a ser a melhor portuguesa (1.16.43).
Quanto às corridas de cadeiras de rodas, a brasileira Vanessa Cristina conquistou o triunfo com o tempo de 58.43 minutos, à frente de Magriet Broek (58.44) e Nikki Emerson (1:00.06), enquanto em masculinos o vencedor foi David Weir (45.39), que superou Patrick Monaghan (47.34) e John Smith (47.59).
A alteração do percurso, cuja partida passou da Ponte 25 de Abril para o Eixo Norte-Sul, devido à ameaça de mau tempo, não afectou as corridas de elites, já que estas tinham início em Algés, mas também não desmobilizou os participantes inscritos.
De acordo com a organização, a corrida contou com cerca de 32.000 corredores: 15.000 na meia e 17.000 na mini-maratona.