O Benfica ascendeu à condição ao primeiro lugar, com 68 pontos, contra 65 do campeão nacional Sporting, estando em desvantagem no confronto direto e na diferença de golos em relação ao clube de Alvalade, que ainda vai visitar a Luz na 33.ª e penúltima jornada.
O Benfica isolou-se este domingo provisoriamente na liderança da I Liga de futebol, ao golear fora o FC Porto (1-4), na 28.ª jornada, com um 'hat-trick' de Vangelis Pavlidis, pressionando o Sporting, anfitrião do Sporting de Braga na segunda-feira.
FERNANDO VELUDO/LUSA
No Estádio do Dragão, no Porto, os 'encarnados' resolveram o clássico com três golos do ponta de lança grego, que marcou aos 40 segundos e aos 43 e 69 minutos, suplantando Clayton, do Rio Ave, na terceira posição dos melhores marcadores, agora com 14 tentos.
Com o segundo 'hat-trick' da temporada, Pavlidis tornou-se mesmo o primeiro jogador de sempre do Benfica a rubricar essa proeza em visitas ao rival 'azul e branco', numa noite fulgurante das 'águias', que repetiram a goleada da primeira volta (4-1) e não venciam os dois clássicos efetuados na mesma edição da prova desde 2018/19, época do 37.º cetro.
Já depois de o espanhol Samu anotar o único tento do FC Porto (81 minutos), o capitão argentino Nicolás Otamendi fechou as contas com um inédito golo frente ao seu anterior clube (90+4) e ampliou um triunfo histórico do Benfica, que só tinha feito quatro golos no recinto rival em 1942/43 e também ganhou por três de diferença em 1973/74 e 1974/75.
O Benfica ascendeu à condição ao primeiro lugar, com 68 pontos, contra 65 do campeão nacional Sporting, estando em desvantagem no confronto direto e na diferença de golos em relação ao clube de Alvalade, que ainda vai visitar a Luz na 33.ª e penúltima jornada.
Ao fixar a melhor série de resultados da época, com nove triunfos seguidos, a equipa de Bruno Lage - completou 200 duelos como treinador principal -, impôs a primeira derrota caseira na I Liga em quase um ano ao FC Porto, que era o único invicto nessa condição em 2024/25 e até vinha de duas vitórias, mas saiu fragilizado no terceiro desaire em 12 partidas sob alçada do argentino Martín Anselmi e pode acabar a jornada fora do pódio.
Os 'azuis e brancos' estão provisoriamente em terceiros, com os mesmos 56 pontos do Sporting de Braga, quarto, tendo sido incapazes de derrotar Benfica e Sporting na atual edição do campeonato, registo semelhante aos de 1942/43, 1943/44, 1945/46, 1959/60, 1967/68, 1969/70, 1971/72, 1982/83 e, mais recentemente, no século XXI, em 2020/21.
Horas antes, um golo solitário do neerlandês Godfried Frimpong (48 minutos) permitiu ao Moreirense impor-se fora no duelo minhoto com o Gil Vicente (0-1), seguindo invicto ao quinto jogo com o treinador italiano Cristiano Bacci, fruto de duas vitórias e três empates.
No reencontro com César Peixoto, seu anterior técnico, os 'cónegos' fortaleceram a 10.ª posição, com 35 pontos, nove face aos 'galos', que perderam pela oitava vez nas últimas 10 jornadas e continuam em 14.º, mas agora com os mesmos 26 do Estrela da Amadora.
Horas depois de terem enfrentado uma atribulada viagem até à Madeira, que conduziu à remarcação do desafio das 15:30 para as 18:00, os 'tricolores' regressaram aos triunfos frente ao Nacional (0-1), com um tento do luso-cabo-verdiano Jovane Cabral (minuto 81).
O Estrela da Amadora destacou-se no 15.º lugar, último de manutenção direta, e tem três pontos de avanço sobre o AVS, 16.º e em zona de play-off, que tinha perdido na receção de sexta-feira ao Estoril Praia (0-3), na abertura da ronda, enquanto o Nacional voltou a perder e permanece em 11.º, com os mesmos 29 de Rio Ave (menos um jogo) e Arouca.
Na segunda-feira, último dia da 28.ª jornada, o duelo entre Sporting e Sporting de Braga vai ser antecedido pela visita do Casa Pia, oitavo, ao Farense, 17.º e penúltimo, com 17 pontos, dois acima do lanterna-vermelha Boavista, que defronta o Rio Ave em Paços de Ferreira, devido aos estragos causados pelo mau tempo no estádio dos vila-condenses.
Os 'axadrezados' serão comandados interinamente pelo diretor técnico Jorge Couto, na sequência da saída do angolano Lito Vidigal, cujo regresso ao Bessa durou seis partidas.
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