PSP justifica intervenção que cegou adepto do Sporting
Foram utilizadas armas antimotim com munições de bagos de borracha no Saldanha, em Lisboa.
A Direção-Nacional da PSP admitiu ao CM que houve necessidade de uma intervenção da Unidade Especial de Polícia (UEP) na madrugada de domingo, para "fazer cessar o arremesso de artigos de pirotecnia (baterias de fogo de artifício) na direção dos polícias, na zona do Saldanha, em Lisboa. Foi neste local que, segundo noticiou segunda-feira o jornal Record, um adepto do Sporting ficou cego de um olho após ter sido atingido na vista com um disparo de munição não letal (bago de borracha).
Sem ser específica quanto ao desfecho do episódio, a PSP reconheceu, em comunicado enviado ao CM, que "houve necessidade de uso de meios coercivos, incluindo o emprego de arma antimotim com recurso a bagos de borracha".
O CM sabe, entretanto, que já foi aberto um inquérito interno na PSP para identificar o autor do disparo que causou o ferimento grave no adepto do Sporting, de 28 anos.
Em relação à restante operação de segurança dos festejos, a PSP aponta ocorrências, além de Lisboa, em Braga, Leiria, e Madeira. Na capital registaram-se as quatro únicas detenções do país (todas por injúrias, ameaças, e tentativas de agressão a polícias). No restante, foram emitidos autos de notícia por uso de pirotecnia, acesso ilegítimo a recinto desportivo com taxa-crime de alcoolemia, danos e comportamentos inadequados.
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