Um vinho que nasce da dança entre a terra e o mar na Ria de Alvor
Situadas no barlavento algarvio, as vinhas UCA beneficiam da frescura do mar e de uma proximidade privilegiada com a riqueza natural da Ria de Alvor, nos seus 27 hectares de extensão. Dos mesmos criadores do vinho Arvad, projeto vinícola algarvio de sucesso a escassos quilómetros, orientado pelo enólogo premiado, Bernardo Cabral, profundo conhecedor da região, e tirando partido do know-how adquirido, surgem os vinhos UCA Violinista que vão ainda mais longe na frescura e maresia algarvia.
Muito leves e de baixo teor alcoólico, os vinhos UCA Violinista, nas variedades tinto, branco e rosé, apostam numa produção com práticas de intervenção mínima e métodos de produção ecológicos, em sintonia com as preocupações dos novos públicos de vinho, que cada vez mais valorizam a inovação aliada aos processos artesanais para criar vinhos frescos e autênticos que destacam os terroirs regionais.
Além da sua relevância cultural, que remonta aos primeiros vestígios do período Neolítico, a Ria de Alvor é também um verdadeiro santuário para a vida selvagem, com sapais, zonas húmidas, dunas e canais de maré que são o habitat perfeito para várias espécies de aves, peixes, moluscos e crustáceos.
Na base arenosa e lamacenta da Ria encontramos o caranguejo-violinista, o Uca tangeri, um dos habitantes mais icónicos deste ecossistema. A espécie pode ser avistada de março a novembro, durante a maré baixa, e distingue-se por abanar a sua enorme pinça, como se estivesse a tocar violino, numa tentativa de atrair e seduzir as fêmeas. Em toda a Europa, o Uca tangeri só pode ser encontrado na região Sul da Península Ibérica, principalmente no Algarve.
Não foi, por isso, ao acaso que esta espécie foi eleita como símbolo desta vinha, e nome para o seu vinho – UCA Violinista. Tal como o caranguejo é símbolo da zona de Alvor e do Algarve, também o vinho UCA Violinista é símbolo e expressão deste terroir único algarvio.
Produzidos em terreno argilo-calcário através de condução ao alto com poda em talão, os vinhos UCA Violinista utilizam sondas de monitorização de rega, que medem o stress hídrico, permitindo que se regue apenas quando é necessário. Tirando partido de várias sinergias, as vinhas são ainda ladeadas de roseiras para atrair insetos polinizadores, sendo ainda um excelente indicador para o controlo de doenças. Nos períodos de dormência da videira, cabras pastam no meio das vinhas, ajudando no controlo de infestantes e permitindo uma fertilização natural dos solos, contribuindo ainda para que a região de Alvor continue a ser um refúgio para a vida selvagem, bem como um fator de dinamização da economia local.
O tinto, com as castas Touriga Nacional, Aragonês e Syrah, apresenta notas apelativas de frutos vermelhos maduros, chocolate preto e bergamota. Com uma prova muito agradável, suave e de perfil ligeiramente salgado e aromático, este vinho denota o efeito do clima Mediterrâneo de influência Atlântica, terminando com um toque sedoso e persistente. É uma ótima sugestão para acompanhar entradas e pratos de carne.
O branco oferece um aroma muito apelativo, revelando inicialmente um perfil tropical e cítrico, seguindo-se curiosas notas de erva doce e mineralidade, graças também às castas Arinto e Boal, para além do solo argilo-calcário. Envolvente e fresco, tem uma prova desconcertantemente salgada e mineral, que remete para a proximidade da ria e do mar. O final é muito agradável e persistente, harmonizando na perfeição com entradas, perceves, ostras, saladas e peixe grelhado.
Composto pelas mesmas castas do tinto, o vinho rosé apresenta um tom rosado ligeiro, notas de groselha fresca e goiaba com suave toque floral. Reflete muito bem a sua origem regional com apelativa frescura e salinidade discreta, num conjunto envolvente e suave, perfeito para acompanhar pratos leves como saladas e mariscos ou comida asiática.
Curiosamente, após o período de repouso das vinhas, entre novembro e março, é com a chegada da primavera, quando a vinha começa a abrulhar e a ganhar vida, que o Uca tangeri, volta a surgir para alegrar o sapal, trazendo à luz do dia três vinhos frescos e marítimos que convidam a desfrutar, sem pressas, em ambientes de festa ou pura descontração os sabores da Ria de Alvor… porque UCA Violinista é um vinho para qualquer maré.
PVPR:
Tinto: €6,90
Branco: €6,90
Rosé: €6,90
Pontos de venda: Os Vinhos UCA Violinista encontram-se à venda na Adega Arvad, no Algarve, e na garrafeira do restaurante O Bem Disposto, em Lisboa
Sobre UCA Violinista
UCA Violinista é uma nova marca de vinhos produzida na Sociedade Agrícola do Rio Arade, fundada por Pedro Garcia de Matos, empresário com uma vasta experiência nas áreas da agropecuária, imobiliária e turismo. O projeto, atualmente com 27 hectares de vinha, tem uma forte incidência na preservação e desenvolvimento da casta autóctone do Algarve – a Negra Mole - com um impacto positivo no desenvolvimento agrícola através de práticas de desenvolvimento sustentáveis e na dinamização da economia local. Integrado numa zona com um enquadramento privilegiado, a nova marca vai desenvolver a curto prazo projetos de enoturismo diferenciados em pleno santuário da Ria de Alvor.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.