Resultado inovador da leitura da obra de Eça de Queirós aliado aos desafios que se põem atualmente aos jovens profissionais da Escola de Comércio de Lisboa
Afonso da Maia, Carlos da Maia, Maria Eduarda da Maia, João da Ega… As personagens são de Os Maias e são conhecidas de todos os que passaram pelo ensino secundário. De leitura obrigatória, a obra de Eça de Queirós foi trabalhada pelos alunos do 2.º ano dos cursos de Atividades de Cozinha e Pastelaria e de Atividades de Restaurante e Bar da Escola de Comércio de Lisboa (ECL) que decidiram debruçar-se sobre a mesma de uma maneira original.
Devido à especificidade da sua formação, a maneira mais fácil seria pegar nos pratos que o texto queirosiano refere — como as petit pois à la Cohen, as favas e chouriço ou as queijadas de Sintra — e reproduzi-los ou recriá-los de uma forma mais atualizada, mas os alunos foram mais longe e imaginaram pratos que representassem as características psicológicas de cada personagem.
Esta proposta permitiu aliar a leitura e a interpretação da obra, potenciando a criatividade dos alunos que pensaram num menu completo e inovador. O resultado não poderia ficar apenas por apresentar o trabalho final à turma e aos seus professores e foi com entusiasmo que abraçaram o desafio de convidar um conjunto de personalidades ligadas ao mundo da literatura, educação, comércio e turismo, para experimentarem a sua proposta gastronómica: o "Jantar no Ramalhete".
Também aceitaram este desafio alguns parceiros que quiseram juntar-se à ECL, como a Vista Alegre, a Quinta da Couvela, a Adega de Ponte da Barca e o Monte do Roseiral – Vinhos.
Assim, no próximo dia 29 de junho, às 19h horas, a ECL receberá nas suas instalações, entre outros convidados, Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços; Diogo Moura, Vereador da Educação e da Economia e Inovação, Afonso Reis Cabral, Presidente da Fundação Eça de Queirós; bem como representantes do Plano Nacional de Leitura.
O "Jantar no Ramalhete" é o resultado inovador da leitura da obra de Eça de Queirós aliado aos desafios que se põem atualmente aos jovens profissionais e abrindo as portas da Escola de Comércio de Lisboa ao exterior.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.