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Ver do Bago nos Santos é a segunda de um ciclo de três exposições que celebra a relação material e simbólica entre a vinha e a paisagem cultural e humana dos vales do Sousa, Douro e Tâmega. Vai estar patente ao público, totalmente gratuita, na Igreja dos Capuchos, em Penafiel, a partir do dia 30 setembro, de quinta-feira a domingo.
Ver do Bago nos Santos sucede à exposição Ver do Bago nos Mosteiros, que esteve no Mosteiro de Santo André de Ancede, em Baião, até meio deste setembro. Abrimos, agora, e até janeiro de 2022, a porta da Igreja do antigo Convento de Santo António dos Capuchos, edificada em 1664, para continuar uma experiência imersiva que nos mostra como estão interligados a vinha, o vinho, o território, o divino e as pessoas.
A Rota do Românico é a protagonista e coautora de uma inesquecível viagem em três etapas em que o Território é a ideia e a Cultura o instrumento, propondo a todos um ciclo de três exposições em forma de brinde que celebra a relação material e simbólica entre a vinha e a paisagem cultural e humana dos vales do Sousa, Douro e Tâmega, num ciclo de exposições temáticas que se sucedem e completam.
Esta exposição propõe-nos uma viagem pelas manifestações culturais e artísticas do culto aos Santos do ciclo do vinho para compreender de que forma a sua produção e consumo estão relacionados com a identidade e as celebrações deste território.
Em Penafiel, poderemos experimentar, dentre outros, uma instalação criada a partir da projeção de vídeo sobre um cubo de múltiplas telas, num espaço que pode ser percorrido por cada um de nós para que possamos testar a Regra de São Bento: "Serão verdadeiramente monges se viverem do trabalho de suas mãos", sentindo como a vida monástica assentou sobre duas coordenadas essenciais — Ora et Labora —, até hoje bem presentes nas nossas mentes.
O culto aos Santos próprios de cada período do ciclo da vitivinicultura perpassa os costumes da região, manifestando-se também nos seus rituais e expressões artísticas. Por isso, aqui, podemos observar o ostensório de São Tiago, o Santo que "pinta o bago" durante a fase de amadurecimento do vinho, e cuja importância é também evidenciada pelo relicário do século XVIII, que aqui assume a tipologia de um braço — um objeto de grande carga sagrada por ser o recetáculo de um vestígio corporal do Santo.
Em Ver do Bago nos Mosteiros, em Ancede, Baião, pudemos já compreender a produção e o comércio do Vinho Verde pelas ordens monásticas como um dos mais agregadores elementos culturais e etnográficos. Ao longo de vários séculos, o Mosteiro de Santo André de Ancede desfrutou de uma produção vinícola diversificada, sendo uma parte dela exportada para o Norte da Europa. Algumas das obras de Arte Sacra expostas na primeira exposição do ciclo Um brinde entre Deus e os Homens foram adquiridas no contexto dessas relações comerciais e financiadas pela produção do vinho.
O projeto "Ver do Bago" é cofinanciado pelos 12 Municípios que integram a Rota do Românico e pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, no âmbito da operação "O Vinho, a Arte e os Homens". Conta com o apoio da Diocese do Porto, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, da Direção Regional de Cultura do Norte, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, entre outras entidades.
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