A WWF congratulou as mais recentes decisões sobre o estado do espadarte do Mediterrâneo nos próximos 15 anos, mas destacou a necessidade de ser levadas a cabo mais medidas a longo prazo no campo de controlo, monitorização e rastreabilidade.
"O estabelecer de um plano de recuperação que inclua limites de captura, redução das capturas em 15 % em 5 anos, defesos temporais e outras medidas técnicas nas artes de pesca para reduzir o impacto sobre os juvenis, é um passo na direcção certa. A longo prazo, o plano de recuperação deve ajudar a garantir o futuro da pesca do espadarte e das comunidades da região que dela dependem ", defende o directo da Iniciativa Martinha Mediterrânea do WW, Giuseppe Di Carlo, reagindo às conclusões da 20ª Reunião Especial da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico.
Na sequência de uma proposta apresentada pela Comissão Europeia, as entidades presentes no ICCAT acordaram um limite de capturas fixado em 10.500 toneladas para 2017 e uma redução gradual de 15% em 5 anos, passando de 10. 185 toneladas em 2018 para 8.925 toneladas em 2022. "A situação do espadarte do Mediterrâneo continua a ser preocupante, uma vez que a quota acordada pelo ICCAT para 2017 será mais elevada do que as capturas reportadas em 2015, quando a espécie já estava a ser alvo de elevada sobre-pesca. É crucial que as entidades presentes na reunião do ICCAT apliquem agora e em pleno as medidas de controlo, monitorizações e rastreabilidade e que cooperem com os cientistas na realização de uma avaliação concreta destas populações de forma a garantir uma nova definição do tamanho mínimo que proteja os juvenis ", rematou Di Carlo.
Em comunicado, a WWF reconheceu ainda os progressos realizados com outras espécies consideradas críticas, como o atum rabilho do Atlântico Leste e do Mediterrâneo, cujos planos de recuperação permanecerão praticamente intactos até à avaliação da população no próximo ano.
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