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Mutilação genital feminina: hospital identificou 59 mulheres no ano passado

Sara Capelo
Sara Capelo 04 de fevereiro de 2022 às 20:00

Em seis anos, equipa do Hospital Fernando Fonseca identificou 218 mulheres. Vinte e sete por cento desses casos foram em 2021.

Era um "ritual obrigatório" que tinha de ser perpetuado. Aquela grávida fora alvo de excisão quando era mais nova. E também já permitira que a sua filha mais velha fosse alvo de mutilação genital feminina (MGF). "E quando a abordámos, deu a entender que a menina que ia nascer também seria excisada, porque faz parte da tradição para que seja socialmente aceite", contam as enfermeiras Débora Almeida e Khatidja Amirali nas vésperas do Dia da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que se assinala a 6 de fevereiro.

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