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Covid-19. Regulador dos EUA autoriza vacina da Johnson & Johnson

A vacina de apenas uma dose demonstrou ter uma eficácia de 66% em formas graves da doença e conseguiu reduzir o tempo de internamento e as infeções em pacientes assintomáticos.

O comité consultivo de vacinas da autoridade do medicamento norte-americano (FDA), endossou hoje a autorização de emergência da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, de uma única dose, esperando-se agora que seja aprovada nas próximas horas para distribuição.

REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

Os membros do comitê de especialistas que avalia vacinas na FDA consideraram unanimemente que os benefícios da vacina superam os riscos para os idosos, e que pode ser adicionada como a terceira vacina disponível para os americanos.

De acordo com o comité consultivo externo, a Johnson & Johnson é segura e eficaz contra o vírus SARS-CoV-2, faltando só a sua autorização de emergência para ser formalmente confirmada, algo que deve acontecer neste sábado.

Os ensaios com a vacina J&J mostraram 66% de eficácia contra o coronavírus, contra 94-95% das vacinas existentes, mas 86% de capacidade de evitar casos graves da doença, hospitalizações e mortes, o que poderia ser suficiente para proteger a população.

Alguns dos especialistas reunidos hoje lembraram que a necessidade de vacinas torna o candidato J & J necessário, especialmente porque se mostrou seguro e previne suficientemente a doença, enquanto a empresa farmacêutica continua avançando com o plano para melhorar e adaptar para as novas variantes.

A vacina J&J tem as grandes vantagens de requerer apenas uma única dose e não necessitar de temperaturas extremas de congelamento para armazenamento, pois pode ser mantida entre 2 e 8 graus Celsius.

A Johnson & Johnson prometeu entregar cerca de 20 milhões de doses aos Estados Unidos até o final de março.

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 508.314 mortes entre 28.413.620 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.