A descoberta, cujos resultados foram publicados esta semana na revista científica Nature Communications, foi divulgada em comunicado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde trabalha a coordenadora da equipa científica, Amélia Pilar Rauter.
Cientistas portugueses descobriram antibióticos derivados de açúcares que matam as bactérias do género "Bacillus", como a "Bacillus anthracis", bactéria que foi usada como arma biológica no pó branco de antrax para envenenar cartas, foi divulgado esta quinta-feira.
A equipa, que incluiu alunos de mestrado e doutoramento, descobriu novos compostos derivados de açúcares que matam as bactérias do género "Bacillus", ao destruírem a membrana da célula.
Nestas condições, as bactérias "ficam sem resistência e morrem", sintetizou à Lusa Amélia Pilar Rauter, que lidera o Grupo de Química dos Glúcidos da Faculdade de Ciências de Lisboa e coordena a equipa científica do estudo.
A bactéria "Bacillus anthracis" está na origem da doença antrax, uma infeção que pode provocar lesões cutâneas, respiratórias ou intestinais potencialmente fatais.
A mesma bactéria foi usada como arma biológica, ao entrar na composição do pó branco utilizado para envenenar cartas nos Estados Unidos, em 2001, causando a morte de cinco pessoas.
A investigação divulgada na quinta contou com a participação de especialistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e da empresa italiana Biofordrug, vocacionada para o desenvolvimento de medicamentos considerados inovadores, e com o apoio da Cipan - Companhia Industrial Produtora de Antibióticos.
Cientistas portugueses descobrem antibióticos derivados de açúcares contra antrax
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