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China entra no grupo para desenvolver vacina contra a Covid-19

A COVAX é a plataforma global para o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus. China promete dar prioridade aos países em desenvolvimento no acesso às vacinas.

A China anunciou hoje a entrada na COVAX, a plataforma global para o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, e prometeu dar prioridade aos países em desenvolvimento no acesso às vacinas.

As autoridades chinesas assinaram um acordo com a GAVI, a aliança para a vacinação, que marcou a entrada da segunda maior economia mundial na COVAX para "assegurar a distribuição equitativa das vacinas", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, em comunicado.

A China vai colocar à disposição do mundo as vacinas que desenvolver, "que serão distribuídas prioritariamente aos países em desenvolvimento", indicou Hua, na mesma nota, sem detalhar que tipo de apoio vai dar a China à COVAX.

Em 30 de setembro, o secretário-geral das ONU, António Guterres, exigiu que os países participantes da iniciativa contribuíssem com 35 mil milhões de dólares (cerca de 29,7 mil milhões de euros) para "garantir o máximo impacto" desta plataforma.

A COVAX é a secção de pesquisa e desenvolvimento de vacinas do Acelerador de Acesso às Ferramentas contra a covid-19, e é liderada pela GAVI, Coligação para Inovações em Preparação para Epidemias, e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o portal oficial da GAVI, a meta da COVAX é que cerca de dois mil milhões de vacinas "sejam distribuídas de forma justa antes do final de 2021".

Os Estados Unidos são a ausência mais notável na COVAX.

A China tem quatro potenciais vacinas contra a covid-19 na terceira fase de testes clínicos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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