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Cem anos depois, comprovadas as ondas gravitacionais de Einstein

11 de fevereiro de 2016 às 17:05
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Foram propostas pela Teoria da Relatividade. São ondulações no espaço-tempo provocadas pelos movimentos dos objectos no Universo e propagam-se pelo espaço

As ondas gravitacionais, cuja existência o físico Einstein apontou há um século na sua Teoria da Relatividade, foram pela primeira vez detectadas de forma directa a 14 de Setembro último, foi hoje anunciado.

Numa grande conferência de imprensa em Washington, os cientistas do Observatório Norte-Americano de Interferometria Laser (LIGO) puseram assim termo a meses de rumores e grande expectativa entre a comunidade científica perante uma descoberta que abre a porta à redescoberta do Universo, desta vez sem necessidade da luz.

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O físico teórico alemão Albert Einstein (1879-1955) defendeu, na Teoria da Relatividade Geral que o celebrizou, que os objectos que se movem no Universo produzem ondulações no espaço-tempo e que estas se propagam pelo espaço. Previu, assim, a existência das ondas gravitacionais e demonstrá-la de forma directa era o último desafio em aberto da Relatividade.

Este achado abre uma nova porta na Astronomia, porque, até agora, os cientistas valeram-se de diferentes formas de luz (ondas electromagnéticas) para observar o Universo.

As ondas foram registadas às 09:51 TMG do passado dia 14 de Setembro de 2015 pelos detectores do LIGO, um dos quais localizado em Livingston (Louisiana) e outro em Hanford (Washington).

As ondas gravitacionais transformam informação sobre o movimento dos objectos no Universo, e espera-se que permitam observar a história do Cosmos até épocas remotas.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.