Sábado – Pense por si

Cancro: Os novos avanços da medicina

Lucília Galha
Lucília Galha 04 de junho de 2025 às 23:00

Drogas vivas no corpo durante meses, robôs que operam com menos danos, implantes milimétricos de gelatina, terapias que salvam vidas e estão a tornar crónica a terrível doença.

Pensou: “O que não tem remédio, remediado está.” Aquele tratamento, na verdade, era a única solução que tinha. Se não o fizesse, morreria em poucos meses. Preparou tudo para a possibilidade de correr mal. Afinal, era uma terapia inovadora e ela sabia que nos pacientes anteriores não tinha corrido bem. No dia 22 de novembro de 2019, Isabel Alves despediu-se da sua casa e da sua família. “Deixei no armário a roupa que queria levar para a minha última viagem, mas não disse nada a ninguém”, conta à SÁBADO. Um vestido todo preto, que lhe dava pelo joelho, com uns pompons, e um casaco também preto. “Porque se fosse, ia com desgosto. Não queria ir”, explica. Não foi preciso ninguém abrir o guarda-fatos. O tratamento correu bem e, este novembro, faz cinco anos que Isabel está livre de cancro.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais