O Brasil registou 1.256 mortes, também um novo máximo anual para o país que tem quase metade do território em emergência.
O Brasil ultrapassou a marca de três milhões de casos de dengue em pouco menos de três meses e meio, naquela que já era a pior epidemia de dengue da sua história.
REUTERS/Pilar Olivares
Segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde do país há 3.062.181 casos prováveis de dengue, com uma taxa de incidência histórica de 1.508 contágios por cada 100 mil habitantes.
Em meados de março, o Brasil ultrapassou o número recorde de casos registados em todo o ano 2023 (1,65 milhões).
Em pouco mais de 20 dias o país contabilizou cerca de um milhão de casos. Ainda assim a taxa de infeção começou a cair e a estabilizar na grande maioria dos estados do país.
O Brasil registou 1.256 mortes, também um novo máximo anual para o país que tem quase metade do território em emergência, para além de 1.857 mortes em investigação.
As mortes causadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti este ano quase triplicaram em relação ao mesmo período do ano passado (388).
O Ministério da Saúde admitiu, em fevereiro, que o Brasil possa terminar este ano com um recorde de 4,2 milhões de casos, apesar de a maioria dos estados brasileiros já ter ultrapassado o pico da doença e começar a registar um abrandamento dos casos.
Até à data, onze estados declararam o estado de emergência, incluindo os estados mais populosos do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
A atual epidemia é atribuída aos efeitos do fenómeno meteorológico El Niño, que fez subir as temperaturas e aumentou as chuvas em todo o país, fatores que contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue pelo sistema público de saúde, embora o baixo número de doses disponíveis tenha limitado a sua aplicação apenas a crianças e adolescentes.
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