Sábado – Pense por si

As doenças esquecidas pelas farmacêuticas

Lucília Galha
Lucília Galha 22 de outubro de 2016 às 09:26

Foi descoberta uma molécula com potencial para curar a doença do sono, a Chagas e a leishmanio se - juntas, matam 50 mil pessoas por ano, mas afastam as farmacêuticas. Porquê?

Imagine o seguinte: uma farmacêutica suspende a produção de um medicamento que não é - nunca foi -, rentável. Este medicamento era a única alternativa para uma doença que afecta potencialmente 21 milhões de pessoas, e que é fatal se não for tratada. Há outro fármaco disponível, mas é tão tóxico que mata 5% dos pacientes. Uns anos mais tarde, a mesma farmacêutica retoma a produção quando descobre que o medicamento antes retirado previne o aparecimento de pêlos faciais nas mulheres.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.