Procedimentos estéticos feitos por não médicos levam à abertura de 55 inquéritos
Cabeleireiros, gabinetes de estética e solários estão entre os locais onde mais se encontram serviços de preenchimento com botox e outros procedimentos cosméticos. Desde 2019 a ASAE já iniciou 55 inquéritos-crime.
O aumento de ofertas de serviços de preenchimento com ácido hialurónico ou toxina botulínica (comummente chamada de botox), serviços com recursos a laser ou jatos de plasma está-se a tornar cada vez mais evidente. Desde 2019 a Autoridade de Segurança Alimentar (ASAE) já abriu 55 inquéritos-crime por elegada usurpação de funções médicas e por ofensas à integridade física por procedimentos estéticos feitos por pessoas sem qualquer formação médica.
A dermatologista Leonor Girrão diz ao Público que o número de pessoas a chegarem ao dermatologista por complicações tem vindo a aumentar e "fazer procedimentos com não médicos é a mesma coisa que ir num carro com alguém que não tem carta. Se formos sempre a direito pode conseguir, mas havendo uma curva, um lomba, ou qualquer outra coisa, vai com certeza acontecer um acidente".
Os preços mais baixos e a maior facilidade de acesso são apontados pelos clientes como os principais fatores para fazerem os tratamentos em lugares não autorizados.
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