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Vítimas ocultas de homicídios: "Abandonei a casa, dormi no trabalho, perdi-me na rua"

Raquel Lito
Raquel Lito 22 de fevereiro de 2017 às 11:02

São invisíveis para a sociedade, isolam-se e caem em depressões profundas. Porque alguém muito próximo morreu em circunstâncias terríveis. Uma das 1.259 pessoas que receberam apoio da rede dá o testemunho. O tema está em debate esta quarta-feira (dia 22), na sede da associação em Lisboa e a campanha de sensibilização a arrancar

"A Polícia Judiciária sempre me deu apoio e recebeu-me, tal como à minha família. Agradeço imenso a todos os que me acompanharam quando fui a tribunal, porque a justiça foi feita e enviaram-me para a APAV. Estive numa situação em que abandonei a casa, dormi no trabalho, perdi-me na rua. Não consegui orientar-me. A pior coisa deste mundo é perder um filho, principalmente da maneira como perdi o meu. Agradeço muito à APAV por ter este apoio para as pessoas que precisam e eu espero bem que todos que passam por esta situação possam ter o mesmo apoio que eu tive."

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