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"Sou como o bambu, vergo mas não parto". A greve de fome do chef Ljubomir

Marco Alves
Marco Alves 30 de novembro de 2020 às 07:09

Vários empresários da restauração estão em protesto à porta do Parlamento. Só bebem água, café e chá. Há muita gente a ajudar: jornais, livros, bilhas de gás, massagens e cantigas

72 horas depois do início da greve de fome, Ljubomir Stanisic está visivelmente enfraquecido quando o encontramos a meio da tarde de domingo nas tendas onde, juntamente com mais oito grevistas (empresários de restauração e hotelaria), reclama apoios governamentais para o setor. Zé Gouveia, presidente da Associação de Discotecas de Lisboa, também está visivelmente em baixo.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".