Sábado – Pense por si

Primeiro despertador patenteado há 140 anos

Paula Freitas 16 de julho de 2016 às 08:20

Batia-se à janela, bebiam-se litros de água ou despertava-se com pólvora. Até Platão quis evitar que chegássemos atrasados, com um apito

Tic-tac. Tic-tac. Os ponteiros avançam. De repente, ouve-se um tiro de uma arma de fogo e uma vela acende-se mesmo ao lado da cama. O alarme cumpre a sua missão: ao ser activado, a pederneira - o mesmo mecanismo dos isqueiros - abre a tampa de metal da caixa que contém pólvora seca. Uma mola levanta a vela e acende-a com as faíscas da detonação. A luz e o ruído são suficientes para acordar Ralph Bernal, político e arqueólogo britânico, que nunca se atrasava - nem sofreu queimaduras. Estávamos no século XVIII e este sofisticado despertador tinha sido fabricado, no Reino Unido, pelo relojeiro Godfrie Poy. Depois da morte de Bernal, o objecto morou no palácio de Mentmore Towers e agora está em Lisboa, na colecção da Casa-Museu da Fundação Medeiros e Almeida, em Lisboa.

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