Sábado – Pense por si

Os portugueses preparados para o pior dos cenários

Lucília Galha
Lucília Galha 19 de março de 2022 às 10:00

Têm stocks de comida e de água, mochilas preparadas se for preciso abandonarem as suas casas - com kits para fazer fogo e filtros para beber de poças de água - e até caves em betão, em caso de acidente nuclear.

Mal ouviu as primeiras notícias de um novo vírus na China, José Ramos antecipou-se: ainda em dezembro de 2019 fez uma encomenda de 500 máscaras FFP2, através de um site espanhol de equipamento médico. Voltou a fazer o mesmo no início de fevereiro, semanas antes de a guerra na Ucrânia começar. Comprou três máscaras - para ele, para a mulher e para o filho de 6 anos -, desta vez, específicas para ataques nucleares, com um filtro de carvão, e três fatos de proteção completos. "Não vou ser apanhado desprevenido", diz.

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