Sábado – Pense por si

O Tinder não parou com o coronavírus. No máximo, abrandou

Diogo Barreto
Diogo Barreto 30 de março de 2020 às 07:00

A ordem é de distanciamento físico, mas há incitamento a que se crie uma aproximação (virtual) dos outros. No Tinder há quem não esteja à procura de uma nova relação ou de sexo, mas só de companhia.

Gosta-se da fotografia ou da descrição, o polegar arrasta para a direita. Não se gosta, vai para a esquerda. Quando há um match, manda-se uma mensagem. Há quem tenha frases feitas e quem comece com um simples "olá". Há também quem atire logo a matar e confesse a verdadeira razão para estar ali: procuram uma relação "romântica" intensa, mas de curta duração. Mas o coronavírus veio alterar a forma e o propósito com que são usadas as novas aplicações de procura de relações.

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