Sábado – Pense por si

O casamento com o homem mais elegante e mulherengo

Vanda Marques
Vanda Marques 31 de outubro de 2024 às 00:00

Com um dote milionário, D. Catarina sofreu com as amantes, mas aguentou. Carlos II defendeu-a de acusações graves e nunca aceitou divorciar-se.

Vendeu-se tudo: joias, móveis, açúcar, pratas – o que houvesse. Foram até criados impostos especiais, a Igreja e até o Brasil tiveram de contribuir. A missão vital para a sobrevivência do País era pagar o dote de D. Catarina, depois do acordo de casamento – um contrato com 21 artigos – que impunha o pagamento de 2 milhões de cruzados e ainda a entrega de dois territórios da Coroa: Bombaim – a primeira possessão inglesa na Índia – e Tânger. Um pagamento negociado para ser em parcelas. “A história do dote é tão portuguesa. Sobretudo a parte de se prometer o que não se tem e depois logo se resolve”, diz à SÁBADO Isabel Stilwell, autora de um romance histórico sobre D. Catarina. E foi assim que se avançou. “Catarina era o garante da aliança entre Portugal e Inglaterra. Esta foi a primeira aliança pós-restauração. Era a mais importante, até porque não era reconhecido como um reino independente”, sublinha Joana Pinheiro de Almeida.

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