Sábado – Pense por si

Nem os pacemakers estão a salvo dos hackers

Dina Arsénio 18 de junho de 2017 às 10:00

Hackers de pacemakers e de bombas de insulina não são ficção científica. Sim, o homicídio wireless é possível

Entrar em computadores da CIA ou em telemóveis de celebridades como a actriz Jennifer Lawrence tornou-se banal. Quem ainda não tapou a câmara do seu portátil, que ponha o dedo no ar. Quem persiste em guardar no telemóvel fotografias ousadas está a convidar à pirataria. Mas quando falamos em mexer no pacemaker de um líder mundial, é diferente. Só pode ser ficção, não é? Na série Segurança Nacional, o vice-presidente dos Estados Unidos William Walden (personagem fictícia) acabou assassinado por um grupo de terroristas que conheciam o número de série do seu pacemaker – e, através de controlo remoto, lhe aplicaram choques eléctricos provocando um ataque cardíaco fatal.

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