Sábado – Pense por si

Marta, a pioneira portuguesa da Bioarte

Dina Arsénio 02 de junho de 2018 às 15:00

As obras de Marta de Menezes demoram entre dois e 10 anos e são criadas em laboratório. Queria ser bailarina, hoje é a Butterfly Lady.

Bactérias, borboletas manipuladas, ressonâncias magnéticas, proteínas, células. A bioarte é tudo isto e mais. Marta de Menezes, de 42 anos, formada em Belas-Artes, nunca pensou em ser artista. Em miúda, andou indecisa entre ser bailarina ou veterinária e quando foi para a faculdade queria ser professora de Artes Visuais. Não imaginava que ia manipular borboletas vivas para criar obras de arte. "Quando estava no fim da faculdade visitei os laboratórios de biologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e apaixonei -me pelo ambiente nos laboratórios", diz àSÁBADO. Mas foi uma revista, a Nature, que fez a diferença. Marta nunca esqueceu o artigo dedicado aos padrões das asas das borboletas, do professor Paul Brakefield. "Fiquei com vontade de fazer aquilo, porque descreviam as experiências."

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